sábado, 6 de janeiro de 2018

Uma nova geração de brasileiros: ela está aí?

Diante da enraizada corrupção dos filhos de Israel que saíram da terra do Egito para Canaã, Deus resolveu que, em 40 anos, toda aquela geração morreria e daria lugar a uma nova geração que, essa sim, tomaria posse das bênçãos de vida.

Acompanhando o noticiário dos últimos meses - e porque não dizer anos – sobre o Brasil, temos o ímpeto de querer trocar do dia para noite todos os mandatários brasileiros por outros que honrem, nem que seja minimamente, os cargos que ocupam. Hoje, me convenci de que o plano é mesmo de longo prazo e o foco é a nova geração.

Ao meu ver, existem duas linhas de ação: a da reação extremada, que nos leve a protestos, quebra-quebra e ofensas ou, no outro extremo, à adesão às práticas mais sórdidas e cínicas de corrupção, ligadas à ideia quase centenária do “rouba, mas faz”.

A outra via é a da preparação da nova geração para assumir com dignidade o comando das instituições políticas, a liderança das atividades econômicas e o envolvimento com as necessidades sociais da nação.

É revoltante e é ultrajante o que vemos acontecer todos os dias nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do nosso país e, em nível tal, que está acima da nossa capacidade de compreensão. Tremo ao pensar o que não estaria acontecendo dentro de nossas igrejas como resultado dessa mentalidade que coloca o particular à frente do coletivo e minimiza o dano com sofismas e enganos.

Talvez me falte experiência para entender. Mas, enquanto membro desta nova geração, devo me preparar para a hora de assumir minha posição nessas funções – talvez não nesses cargos, mas, sem dúvida, na função de tornar o país habitável.

E estamos fazendo isso? Cremos nisso? Estamos clamando por isso, sem descanso, diante do Senhor?