sábado, 31 de janeiro de 2009
Um milhão de pensamentos
No fundo, no fundo, sabemos que estamos fazendo tudo para acertar, para crer. Tentamos, sobretudo, guardar o coração, onde estão as fontes de vida, as promessas, a esperança. Tento preservá-las quando tomo minhas decisões, sinceramente tento.
O que tento preservar? A fé em Deus. A confiança de que Ele é fiel, bondoso, misericordioso, deseja minha aproximação mais do que eu, me ama. Colocou no meu coração a promessa de vitória na empreitada de fazer o seu reino conhecido, o poder da sua voz percebido. A promessa de dar força ao seu povo, de me ter ressucitado com Cristo e ter me colocado junto com ele, nos lugares celestiais, acima de potestades e principados, nos céus e na terra.
Tento preservar o desejo de servi-lo com minha profissão, com meu trabalho, com meus dons, com minha vida, com minha família. A esperança de agradar o Senhor.
O medo é de não conseguir preservar estas coisas diante das situações inesperadas, mas imagináveis. Já aconteceu antes. Tantos sonhos e tantas possibilidades destruídos porque não conseguiram preservar seus próprios corações de suas próprias vontades. Ainda assim, eu tento.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
O único imune a oposições
A repetição é muitas vezes didáticas, embora em alguns casos seja enfadonha. Hoje, li em Provérbios: "Não há sabedoria alguma, nem discernimento algum, nem plano algum que possa opor-se ao Senhor" (Pv. 21.30). Neste caso, a repetição é didática.
Serve para termos certeza de que nada pode se opor ao Senhor. E é interessante encontrar algo assim no livro de Provérbios, de Salomão, que fala de sabedoria. Deixa mais clara a diferença entre 'sabedoria' e 'Sabedoria'. Se a primeira concorre com Deus, perece e a segunda vem do próprio Deus.
Serve também para evitar que o homem se orgulhe de ter a sabedoria obtida pelo empenho aconselhado pelo escritor: na proporção semelhante ao empregado para conquistar as maiores riquezas. O homem deve buscar a sabedoria, reconhecendo que a verdadeira vem do próprio Deus, logo, não se opõe a Ele.
Nenhum projeto, portanto, pode ser contrário a Deus. Esses planos simplesmente não subsistem, perecem.
Por isso, deixaremos de fazer planos? De modo algum. Antes sejam eles colocados diante do Senhor, que pesa o coração, que tem a resposta certa, de quem, segundo o último versículo do capítulo 21 de Provérbios, depende a vitória.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Alguma coisa contra a preguiça
Salomão fala das consequências da preguiça: fome, falta de provisão, pobreza, tudo o que tenho mais temido desde que minha mãe deixou de pagar todas as minhas contas. Mas na medida em que o medo aumenta, a preguiça se instala infalivelmente entre 9h e 19h de todos os dias úteis dos últimos meses.
Que meus chefes não me ouçam e os que apostam em mim não desistam, mas é o que acontece. E eu já não aguento mais adiar tarefas, grandes ou pequenas, solitárias ou em equipe. Mais uma vez, no final do dia, decido me esforçar um pouco mais. Já fiz planos para amanhã. Tentarei me concentrar para levá-los a efeito.
Usando a técnica da compensação, prometo para mim mesma, no final do dia: um suco de acerola com laranja do Marietta. Saudável e gostoso, embora caro para o dia-a-dia. Tá decidido!