quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Mais coragem e mais disposição

Tomei uma decisão difícil. Ainda não fiz as contas e não sei o impacto da decisão que tomei. Sinto medo, e gostaria de dizer que também aliviada, mas sinto medo.

Ah! Deus! Meu Deus! Nunca passei por isso. Não queria passar por isso.Parece que tomei a decisão que mais me agrada, mas não a necessariamente melhor.

Me livrei de um peso, de uma luta mental diária pela coragem e disposição, mas não sei se já retive a coragem e a disposição.No fundinho, sinto que não estava pronta ainda.

Penso que poderia tentar mais um pouquinho, aguentar mais um pouquinho. Tentar reter a coragem e a disposição mais um pouquinho.

Os desafios que tenho a frente também requerem coragem e disposição. Mais coragem ainda e mais disposição ainda, eu sei.

Ah! Deus! Meu Deus!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Com saudades do meu pai

Esses dias senti saudades do mau pai. Muitas saudades mais um vez. Me peguei algumas vezes me lembrando a importância que ele teve para que hoje eu tivesse alguma esperança de crescimento. Meu pai foi muito, muito importante.

As lembranças vieram porque minha mãe voltou de Fortaleza onde encontrou muitas pessoas que se lembram do meu pai e gostavam muito dele. Este prestígio me encanta, sabia? Porque eu o vejo como um homem que não se importava com o que os outros diziam e até gostava que os outros reparassem no jeito expansivo de ele ser.

Ele dançava nas festas, ele falavam com o garçom como a um amigo, ele vestia as roupas que lhe eram confortáveis. Acima disso, ele passava princípios com uma convicção de que aquilo era importante preservar que me ajudam muito hoje como cristã. Porque ter convicções tem sido muito difícil.

Não me imagino abrindo mão, por exemplo, de dar muito valor à família. Nem sempre foi assim. Ás vezes, considerei ter amigos ou ser independente como algo a se considerar, mas ninguém me ama como minha mãe, meus irmãos e meu marido me amam, ou como o meu pai me amou. Apenas eles, eu sei, abandonariam uma churrascada para me socorrer. Mais: apenas a eles eu recorreria em caso de necessidade.

E a importância de se ter opinão própria. Meu pai me passou este princípio de forma que, até hoje, não se chocou com o "meu cristianismo". Ter opinião tem sido um instrumento tão importante diante das tentativas de me fazerem conformar a este mundo. E eu aprendi com meu pai, quando ele saia de boina colorida e óculos escuro a noite e pegava na minha mão. Eu sentia orgulho em andar com um homem daquele naipe: com senso de diversidade na cabeça.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Um turbilhão

Quantas coisas acontecendo ao mesmo tempo! Vamos começar pelas imediatas. Desde sexta-feira estou só. Minha mãe e meu marido viajaram. Quando um está na cidade, pelo menos tenho a sua companhia. Com minha mãe em Fortaleza e meu marido em Catalão, tem sido um feriadão solitário.
E agitado. Na sexta, por volta das 20h, a energia oscilou. Liguei pra CEB, mas, sem a ajuda do órgão, a eletricidade voltou ao normal. Mas, no sábado, depois de uma tarde de plantão chato, cobrindo pela última vez no ano uma pauta para o Último Segundo, do Portal iG, cheguei em casa por volta das 21h e não havia energia em casa. Liguei pra CEB de novo. Liguei pro meu marido. Chorei muito de raiva. Muita raiva. Ainda na manhã de domingo, não havia solução. Liguei para CEB umas trinta vezes. Na última, chorei no telefone, pedi pelo amor de Deus. Aí então, chegou socorro. Havia tido um curto em um fio. Mas ainda odeio a CEB.
Agora, nesta segunda-feira, tento trabalhar. Descobrir um site com muitas músicas, e isso está me agitando um pouco e me desconcentrando. Mas, sabe, tem tanta coisa na minha mente, que tem que ter música para espairecer.
Na semana passada, fui despedida do meu emprego, mas, no final de semana, surgiu a possibilidade de continuar trabalhando, em outra frente. (Aquela que eu não devia ter abandonado).
Durante a semana passada também, o PL que permitirá a continuidade do concurso do meu marido foi aprovado no Congresso Nacional e vai à sanção presidencial na próxima sexta-feira.
Ainda sobre trabalho, tenho um boletim sobre saúde suplementar para escrever e uma proposta de atualização de site para elaborar.
Sabe aquele segredo no coração de Deus? Continua lá. Minha vida está mudando drasticamente. Em agosto, fiz o comentário: Vem cá, este ano não acaba? E me pergunto novamente: Este ano não acaba? Não dá pra deixar algumas surpresas para o ano que vem? Tudo bem! Que venham as surpresas.