terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Duas Formas de Receber a Cristo, por Anderson Roldão



A conhecida expressão “nem Cristo agradou a todos” retrata bem a diferença entre as pessoas. No relato da vida de Jesus e de seu ministério entre nós, ele mesmo enfrentou esta realidade. Notamos que o interesse de Cristo por todas as pessoas era de que o recebessem como o Filho Deus, fossem salvas do pecado e crescessem espiritualmente. Mas, como Ele não agradou a todos, muitos até o ouviram, porém nem todos o aceitaram ou não estavam dispostos a andar como Ele ensinou.

No livro de Lucas, capítulo 7, vemos uma cena que mostra a diferença entre duas pessoas quanto ao receber a Cristo. Simão, um fariseu, convidou Jesus para jantar em sua casa. Cristo sentou à mesa e aguardava a refeição quando uma mulher pecadora, como afirma o texto, protagonizou uma cena impressionante. A mulher quebrou um perfume precioso e, chorando, ungia e beijava os pés de Jesus, secando-os com seus cabelos. A reação de Simão foi de plena rejeição à pessoa de Jesus. No seu interior, Simão dizia: “se de fato este fora profeta, saberia quem e qual a mulher que lhe tocou, porque é pecadora”.

A principal diferença entre Simão e a mulher era que ela reconhecia que, de fato, era pecadora. Simão não reconhecia o seu próprio pecado e, por isso, pensou: ela é pecadora. Ele deveria ter pensado: nós somos pecadores. Outra diferença entre eles é o de receberem de modo diferente a pessoa de Jesus Cristo. A mulher sabia que Cristo não era “somente” um profeta como os demais profetas. Ele era o Messias, o Cordeiro de Deus que viera salvar a humanidade e fazer com que seus discípulos crescessem e andassem pela fé Nele. Já o fariseu, “acreditava” que Jesus fosse mais um profeta e não que fosse O profeta.

Provavelmente, Simão acreditava que Deus usasse Jesus, que milagres eram realizados pelo poder de Deus através dele, mas não que Jesus era a expressão exata de Deus entre os homens. Por isso, os que estavam à mesa questionaram: quem é este que perdoa pecados? Só Deus pode perdoar pecados. É justamente o que não aceitavam. Este Deus que se preocupa com os pecadores ao ponto de andar no meio deles, de comer com eles, de tocar neles. E de dar a vida por eles.

Jesus tem nos agradado? Como temos recebido Ele em nossa vida? O recebemos como Simão ou como a mulher pecadora? Que Deus tenha misericórdia de todos nós e que possamos receber a Cristo Jesus como o apóstolo Paulo escreve para os irmãos em Colossenses 2: Ora, como recebemos a Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, Nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças .”

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Café com pastor(a), por Anderson Roldão



O café é uma bebida apreciada por grande parte da população mundial e muitos pastores que conheço o apreciam muito. Isto me faz pensar em semelhanças entre o café e o pastor. Existe um paralelo nestas duas figuras.

A substância mais conhecida por aqueles que bebem café é a cafeína. Este é um componente bastante valorizado por ser responsável por estimular e deixar o nosso sistema nervoso central alerta. Outros componentes do café também fazem um grande bem para o ser humano. A celulose, por exemplo, favorece o funcionamento dos intestinos. As lactonas agem positivamente no nosso cérebro. Até o material lipídico nos faz bem, sendo responsável pelo aroma maravilhoso do cafezinho. Coisa gostosa, não é?

Então, você deve estar se perguntando: qual paralelo interessante pode existir entre o café e o pastor? O primeiro é com as características da cafeína. No caso do pastor, seria a cafeína do amor: composição fornecida pelo Espírito Santo de Deus àqueles que o buscam e querem servi-lo no pastorado. A pessoa do pastor nos estimula a nos mantermos alertas para nos arrependermos de nossos pecados, buscarmos mais e melhor a Deus e sermos servos fiéis de Cristo.

Quando tiramos tempo para compartilhar nossas dificuldades ou os problemas enfrentados diariamente, somos influenciados em nossas mentes pela substância que os pastores recebem de Deus, a renovação da mente, pela palavra da salvação que seria comparado as lactonas do café.

Com a celulose, podemos comparar os efeitos do cuidado pastoral sobre o nosso ventre, termo que Paulo usou para representar o lugar das nossas vontades e paixões. Somos estimulados a mudanças. Aquele que roubava, não roube mais; aquele que mentia não viva mais desta maneira. São palavras que ouvimos quando tomamos um cafezinho com um destes homens. Que os pastores continuem cheios de celulose vindas do trono de Deus!

O último paralelo entre o café e o pastor é o do material lipídico, que libera o perfume inconfundível do café. Nos homens de Deus, nós o conhecemos como o aroma do Espírito Santo.

Todas estas substâncias são fornecidas por Deus para aqueles que são fiéis à sua Palavra. Os pastores nos ajudam e são instrumentos divinos para alcançarmos todas estas dádivas. Obrigado, meu Deus, pois temos pastores que buscam viver em conformidade com a Tua vontade! E obrigado pelo café com pastor!